Não é preciso ser sociólogo, alguém que em tese adquiriu ferramentas para o estudo científico das organizações e funcionamento das sociedades humanas, para perceber que na sociedade brasileira milhares e milhares de crianças vivem diariamente em situação de risco.
Não é preciso ser perito em segurança ou mesmo policial para encarar a triste realidade de que uma grande parcela de crianças, ano após ano, também são vítimas das multifacetadas manifestações da violência e criminalidade que assombram a nossa nação.
Não é preciso ser médico, sanitarista ou ter qualquer outra formação na área de saúde para compreender que o mínimo de investimento em saúde básica livraria da morte centenas e centenas de meninos e meninas que nascem todos os anos em nosso país, bem como do sofrimento inerente a um sistema de saúde precário como o SUS.
Não é preciso ser perito em segurança ou mesmo policial para encarar a triste realidade de que uma grande parcela de crianças, ano após ano, também são vítimas das multifacetadas manifestações da violência e criminalidade que assombram a nossa nação.
Não é preciso ser médico, sanitarista ou ter qualquer outra formação na área de saúde para compreender que o mínimo de investimento em saúde básica livraria da morte centenas e centenas de meninos e meninas que nascem todos os anos em nosso país, bem como do sofrimento inerente a um sistema de saúde precário como o SUS.
Não é preciso ser um grande gestor, cientista político, prefeito ou deputado para perceber que, a despeito de toda a gritaria e briga pelo pobre feita por partidos de esquerda e pseudodireita, as ações políticas em nossa nação pouco têm contribuído para educar, de fato, o grande universo de brasileirinhos que vivem na pobreza para que esses, finalmente, possam viver de maneira digna.
Não é preciso também, apesar de todo o descaso das autoridades para com as nossas crianças na área de segurança, saúde e educação, receber vídeos de crianças sendo incentivadas a prática homossexual ou ser um intelectual de peso, ler Max, Freud ou mesmo Olavo de Carvalho para ver que existe uma série de ações orquestradas de ataque as nossas crianças com o intuito de lhes imprimir os mais novos e avançados valores e padrões de sexualidade e moralidade.
Não é preciso, por fim, ser vidente ou profeta para prever onde esse bonde vai parar ou, como cantou o poeta popular, que “o ditado desse mundo tá na cara”. Que o futuro que nos espera, diferente do que pensam muitos moderninhos da atualidade, não é tão novo como se acredita. Mas uma remasterização de antigos costumes pagãos que a fé cristã ajudou a extirpar do ocidente e que hoje são reinseridos com um ar de novidade e avanço cultural. Contudo, é preciso ser muito omisso ou estar mais metamorfoseado de que o velho Maluco Beleza para assistir a tudo isso calado e sentando no trono de nossas casas com a boca escancarada cheia de dentes, enquanto toda uma geração esta sendo destruída.
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