Renovação Espiritual no Brasil foi a repetição do “fenômeno
avivamento”, que não surgiu nem surge num “estalar de dedos”. Houve
semeaduras em momentos diversos, aqui e ali, por pessoas movidas pelo Espírito
Santo. E, como na Parábola do Semeador, parte da semente caiu na “boa terra”.
Terra que estava ressequida, carente de chuvas. Pelas quais o povo orava.
E não foram em vão as orações, as lágrimas derramadas por servos de Deus
que sonhavam com um avivamento no Brasil. Sobretudo, pela ação da missionária
Rosalee Appleby que, incansável, pregava, escrevia e orava ardentemente pelo
derramamento do Espírito nas Igrejas Evangélicas do Brasil. Nem perdidas foram,
as visitas ao nosso País e passagem deles por várias Igrejas, de avivalistas de
renome como: George Ridout, Raymond Boatright, Edwin Orr, Roy Hession, e
pregadores outros, movidos pelo Espírito de Deus.
Muito menos em vão, foram as noites e lágrimas derramadas em vigílias,
por irmãos tantos em lugares diversos deste País: Belo Horizonte – com a
presença, vezes tantas, da missionária Rosalee, Pr. Munelar Maia, Benedito
Vilela, Dr. Elmir Guimarães Maia, Ari Veloso, Antônio Lourenço, José Simões,
Joaquim Balbino, jovens estudantes e irmãos outros, em salas de templos, lares,
bosques e montes; mas, todos clamando pelo despertamento da Igreja do Senhor no
Brasil.
Da mesma forma, na Bahia, onde o ilustre casal Dubois – Prof. Carlos
Dubois e Stela Câmara Dubois, diretores do Colégio Taylor-Egídio em Jaguaquara,
exerciam forte liderança espiritual. Eis o testemunho do então jovem e futuro
pastor, Rosivaldo Araújo:
“Quem conheceu Stela Dubois, conheceu também D. Rosalee; e quem leu
os livros de D. Rosalee, conheceu D. Stela. D. Stela fez parceria com D.
Rosalee, e foi através de D. Stela que conheci D. Rosalee, por ocasião de um
desses acampamentos, no qual o Pr. Valdívio Coelho, homem igualmente avivado e
juntamente com o Pr. José Rego, programaram, para logo depois do lanche da
tarde, uma reunião de oração pelo culto da noite e acampamento em geral.”
Também no Recife – aquelas vigílias no Horto Florestal, tão bem
lembradas por Darci Guilherme, no seu artigo “Saudades sem Saudosismo”,
com a participação dele e pioneiros outros, simpatizantes do então Movimento de
Renovação Espiritual: pastores Ademar de Sousa Melo, Rosivaldo Araújo, Hélio
Vidal, Eclésio Menezes, Enock Mendes, Pedro Andrade, Natalício Martins, Josué
Santana.
O desejo de avivamento não era apenas entre batistas, como bem lembra o
irmão Genildo Cabral da Silva, do Rio de Janeiro. Nestas vigílias, de clamor
por avivamento, havia quase sempre a presença de pessoas de denominações
diferentes – éramos “um em Cristo”.
Continua o irmão Genildo: “A situação espiritual melhorou de tal
maneira que as reuniões logo se multiplicavam, não somente no Rio de Janeiro,
mas em outros Estados. Um outro aspecto interessante é que
aumentaram também as “vigílias” em quase todas as igrejas que iam
despertando-se. Qualquer feriado previsto era motivo de programação de retiros
espirituais. Oportunidades aproveitadas na busca da presença de Deus”.
E, já na década de sessenta, os ventos do Espírito começaram a soprar
fortes; uma sede de avivamento fazia-se sentir nos corações de pessoas
espalhadas por igrejas diversas do País. Principalmente em Belo Horizonte, onde
a presença benfazeja da Missionária Rosalee contagiava os que com ela
conviviam, acendendo-lhes nos corações o fogo do avivamento. E, talvez, por
isso mesmo, a arrancada de Renovação Espiritual se deu na Capital Mineira.
D. Rosalee fez discípulos por este País a fora. Pessoas simples, muitas
delas, mas que tomaram gosto pela oração, pelo desejo de uma vida mais profunda
com Deus e busca de avivamento do Seu povo no Brasil. Quantos pastores e
líderes nas suas igrejas foram despertados ao ouvi-la, ao ler seus livros e
folhetos de poder. E passaram a buscar a face do Senhor.
“Se o meu povo que
se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar......... então eu
ouvirei dos céus...”
E o Senhor ouviu mesmo. No Seu tempo, levantou, inicialmente, um profeta
dEle, que se encontrava na “brecha”, servindo-O na Igreja Batista em Vitória da
Conquista–BA. Quebrantou-O, revestiu-O com o poder do Seu Espírito e pôs-lhe no
coração a mensagem de um Despertamento Espiritual do povo dEle na Pátria
Brasileira.
É assim que Ele age: chama, quebranta e reveste com o poder do Seu
Espírito para o cumprimento da MISSÃO que lhe é outorgada. E a voz desse
profeta – José Rego do Nascimento, ecoou por este País a fora, empunhando a
Bandeira de uma Renovação Espiritual do Seu povo.
E voz, no poder do Espírito, é ouvida. Servos de Deus, outros, foram se
levantando, quebrantando-se, sendo cheios do Seu Espírito; e, também,
proclamando a mensagem de avivamento do povo de Deus em nossa Terra.
Os embates não foram poucos nem pequenos; para os momentos certos, o
Senhor levanta as pessoas certas. Aproximava-se o momento de Moisés passar o
bastão a Josué. O Pr. Enéas Tognini não veio por acaso. O Senhor o chama, quebranta-o
e o batiza com o Seu Espírito, tirando-o do pastorado da Igreja Batista de
Perdizes e da direção do Colégio Batista da Capital paulistana, a fim de usá-lo
poderosamente na Obra de Renovação Espiritual.
E a voz desse destemido e competente homem de Deus percorreu os quatro
cantos deste País gigante, dando continuidade à pregação da Mensagem de
Renovação.
Um Exército se Forma
Agora, era Rego e Tognini – o Movimento ganha força maior. Pelo País,
vão despontando-se servos de Deus outros e engrossando as fileiras de
Renovação. Dentre tantos pastores, vamos lembrar os nomes de: Ilton Quadros
Cordeiro, Achilles Barbosa, Israel Afonso de Sousa, Tito Éler de Matos, os
irmãos Maia – Álvaro, Munelar e Benjamim, Francisco Ambrósio, Saulo Garcia,
José Simões, Achilles Barbosa Júnior, Edivaldo Fernandes, Edson Nascimento,
Rosivaldo Araújo, Elias Brito Sobrinho, René Feitosa, Darci G. Reis, Dalson
Pinto, Samuel Chagas, Wilson Régis, Joel Ferreira, Airton Santos Sales, Antônio
Barbosa Lima, Samuel Espíndola, Estevam Christian, Jacob Miguel Klawa, Gerson
Vilas Boas, Oséas Barbosa Lima, os irmãos Sinval e Gidalfo Figueira, Artur
Freire, Ageu Bandeira, Marivaldo França, outros e outros...
Tem sido assim na História do Cristianismo. Em momentos especiais, o
Senhor levanta servos dEle no poder do Espírito; e aviva a sua Igreja. “Avivamento
é obra do Espírito; e surgirá sempre até a volta do Senhor...”
Renovação Espiritual tornou-se um fenômeno de caráter nacional — a doce
maravilha que tantos, por ela, esperavam: — o fenômeno do avivamento; o
burburinhar águas paradas pela inércia e comodismo, então reinantes nos
arraiais evangélicos, mormente, dos Batistas, Metodistas e Presbiterianos.
Vida, alegria para quem o buscava; porém, motivo de preocupação e resistência para
aqueles que preferiam as coisas como estavam – os que temiam o operar vigoroso
e dinâmico do Espírito.
Espírito de Intolerância
E estes, com armas humanas e não espirituais, reagiram – invertendo a
recomendação bíblica: Por força e violência, e não pelo meu Espírito. E, assim,
agiram, invertendo também, aquele sábio e prudente comportamento dos irmãos de
Beréia – nada de exame, e, sim, combate. Razão pela qual, deixaram-se dominar
pelo espírito de intolerância, excluindo irmãos de igrejas, e igrejas de
convenções.
As igrejas excluídas — expulsas, como enfaticamente diziam, foram-se
unindo e formando convenções. A primeira, a se formar, foi a Convenção Batista
do Estado de Minas Gerais, em 1961, logo após a exclusão da Igreja Batista da
Lagoinha, na Assembleia da Convenção Batista Mineira em Juiz de Fora.
Esta nova Convenção Estadual, formada pelas igrejas que não concordaram
com a exclusão da Igreja Batista da Lagoinha e optaram pelo Movimento de
Renovação, funcionou bem por dois anos. Suas atividades foram interrompidas
para dar lugar a AME (Ação Missionária Evangélica). Esta, a nível nacional; e
que, posteriormente, foi substituída pela CBN – Convenção Batista Nacional.
Crescimento Vertiginoso
A Obra crescia rápido – em número de igrejas e estas de membros. Dois
fatores de crescimento eram facilmente notados. Um não era o desejado, o
normal; mas, ditado pelas circunstâncias – em decorrência da intolerância dos
que combatiam Renovação; o outro, sim, o natural e desejado crescimento do povo
de Deus.
Irmãos de igrejas diversas, espalhadas pelo País, que iam aceitando a
mensagem bíblica de Renovação Espiritual, quanto ao operar do Espírito na vida
dos que almejavam testemunhar a fé cristã com poder e graça, não mais
encontrando ambiente em suas igrejas, procuravam as Igrejas de Renovação ou
tomavam direções outras no meio evangélico.
Muitos irmãos, e até igrejas inteiras, foram convidados a se retirar; e,
às vezes, excluídos, automaticamente, por confessarem-se favoráveis ao modo de
aceitar a doutrina do Espírito Santo, conforme os Batistas de Renovação. Tais
irmãos e igrejas, então, procuravam abrigo em nossas igrejas.
O segundo e real fator de crescimento, era resultante do calor
evangelístico. O povo orava — buscava a face do Senhor. E, portanto, 2 Crônicas
7.14, de certa forma, era realidade para o povo renovado. Tema, inclusive, de
mensagens dos pastores; do Pr. Enéas, principalmente, que chegou a publicar seu
livro – “II Crônicas 7.14”. Foi tema de muita inspiração para aqueles
dias; dias que não devem, nem podem ficar apenas nas saudades.
E, porque o povo orava, e buscava a face do Senhor, havia calor
evangelístico, e as igrejas cresciam. Havia arrependimento, confissões de
pecados, e decisões abundantes. Pensando em tudo isto agora, e na conjuntura
atual, voltamos a sonhar novamente com avivamento, vivenciar um novo “Fenômeno
de Avivamento”, para que tudo aconteça de novo. De novo tudo aconteça...
Medidas humanas, sem o mover do Espírito, por mais justas e necessárias
que nos pareçam, geram, muitas vezes, resultados inversos dos desejados. É
tempo de levar o povo a buscar o Senhor. Sonhar e orar; esperar orando a
solução que produz unidade, vida – AVIVAMENTO.
Os Encontros de Renovação
Foram eventos altamente significativos para a conscientização,
integração, aceleramento e consolidação do “Movimento de Renovação Espiritual”
– futura “Obra Batista Nacional”. Sobretudo, o papel de esclarecimento
doutrinário, conscientização e os efeitos positivos da comunhão, dos momentos
graciosos da manifestação do poder de Deus na vida de tantos participantes;
principalmente, naquele I Encontro em Belo Horizonte.
O “Movimento de Renovação Espiritual”, como foi denominado na
época, nada mais era que a manifestação do “Fenômeno Avivamento” em
curso. E, como tal, sem fronteiras denominacionais. O que ocorria entre os
batistas, semelhantemente, acontecia entre presbiterianos, metodistas e
evangélicos outros. Transcrevo aqui, três pequenos trechos do testemunho que o
irmão Genildo Cabral da Silva, do Rio de Janeiro, nos enviou e que confirma o
que tantos de nós, também, presenciamos:
“Observei, também,
que participavam daqueles momentos inesquecíveis, pessoas de quase todas
denominações, inclusive de algumas igrejas pentecostais. Todos buscavam a mesma
coisa: um avivamento espiritual...”
“Assim sendo, as
lideranças de várias igrejas, incluindo as três grandes denominações: Batistas,
Presbiterianas, Metodistas, além de outras menores, perceberam que algo
precisaria ser feito e surgiu um novo clamor sob uma mensagem nova – um
Avivamento Espiritual (Hc 3.2: “...aviva a tua obra, ó Senhor, no
decorrer dos anos...”)”
“Logo, surgiram
grupos de orações dentro das igrejas, buscando o que, para muitos, não se
coadunava com as tradições daquelas igrejas: - o batismo com o Espírito Santo.
A palavra de ordem era para que aqueles crentes ficassem dentro das suas
igrejas e evitassem divisões. Continuassem orando com humildade e deixassem que
o Espírito Santo fizesse a Obra, a fim de que um número, cada vez maior,
entendesse a Mensagem que logo depois denominou-se “Renovação Espiritual”.
AME – Ação Missionária Evangélica
Esses primeiros “Encontros” favoreceram a criação da AME – não
exclusivamente batista. Ficou provado, como óbvio é, que reuniões, encontros,
congressos de caráter puramente inspirativo ou de congraçamento funcionam e
fazem falta. Todavia, quando envolvem princípios, identidades eclesiológicas
diferentes, mal funcionam e geram turbulências. A AME foi uma ideia bem
intencionada, mas impraticável. Durou pouco e foi substituída, dois anos
depois, pela CBN. A criação da AME se deu, após a Assembleia Convencional de
Niterói, em 1965; quando a Igreja Batista da Lagoinha e algumas de Estados
diversos foram desligadas CBB.
As Convenções
O avanço rápido da Obra e penetração dela por todo o País, passou a
exigir liderança sábia, segura, organização e melhor estruturamento; sobretudo,
a nível nacional; pois a AME não correspondeu aos anseios e muito menos se
adequou à vivência batista.
Foi oportuna e bastante significativa a participação de um homem prático
e vivido, como o Pastor Ilton Quadros Cordeiro, na criação da CBN e
estruturação da Obra Batista Nacional. Daí, alguns o terem denominado de pai da
CBN – Convenção Batista Nacional. Não foi fácil para ele, naquele momento
tumultuado e cheio de controvérsias quanto a criação de uma Convenção, pois de
uma, muitos foram cortados.
Obviamente, não estava sozinho; contou com o apoio e ajuda de pastores
pioneiros como: Rosivaldo Araújo, Gerson Vilas Boas, Enéas Tognini, Darci
Guilherme Reis, Israel Afonso de Sousa, Joel Ferreira, René Pereira Feitosa,
Elias Brito Sobrinho, Dalson Pinto Teixeira, Nivaldo Ferreira da Silva,
Benjamim Maia, Antônio Barbosa Lima, Eclésio Menezes e diversos outros. Também
de leigos como Sinval Figueira, Dra. Naim de Abreu e Silva Leite, Major
Silas Rocha, Tenente Marino Freire, Eugênio Dornas, Dra. Ana de Brito Vilela e
muitos outros, por este País a fora.
Nasce a Convenção Batista Nacional – CBN
E nasceu para ficar. A primeira Assembleia ocorreu em setembro de 1967,
na Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte. O orador oficial desse evento
foi o Pr. Dalson Pinto Teixeira, da Igreja Batista Central de Petrópolis; e a
primeira diretoria eleita foi a seguinte:
Pres. – Elias Brito Sobrinho,
1o vice – Joel Ferreira,
2o vice – Rosivaldo Araújo
1o sec. – Nivaldo Ferreira da Silva
2o sec. – Dalson Pinto Teixeira.
A Obra Batista Nacional crescia e se espalhava pelo território nacional,
carecendo de maior apoio e assistência da direção geral da CBN – missão
praticamente impossível. Daí, a necessidade de se criar convenções regionais –
descentralizar para dinamizar a obra e melhorar a assistência às igrejas. E foi
o que aconteceu ao longo do tempo.
O Pastor Rosivaldo Araújo exerceu papel bastante significativo neste
sentido. Na Secretaria Geral da CBN, incentivou os campos estaduais a se
organizarem em Convenções. A primeira a ressurgir foi a de Minas; depois foram
surgindo as demais: Convenção Batista Missionária do Nordeste, e assim,
sucessivamente. Cada qual, exercendo o seu papel de liderança e administração
da obra regional, sempre em consonância com a Nacional – a CBN.
Hoje, as CBNs estaduais estão presentes em, praticamente, todos os
Estados da Federação. E algumas, descentralizadas em subsecretarias regionais,
a fim de oferecerem maior e melhor assistência às igrejas das respectivas
regiões de cada Estado.
Para o leitor desatento à Nossa História é desinteressante; mas, não
para os leitores interessados em conhecer os fatos, o seu desenrolar no tempo,
suas consequências e quem Deus usou nestes momentos históricos – os servos dEle
que na “brecha” estavam.
Presença no Território Brasileiro
Neste momento histórico, em que comemoramos 40 anos de organização da
CBN, constatamos, com alegria, nossa presença em todos os Estados do País. Não
seria o momento de mais um desafio grandioso? Plantar, nesta próxima década,
uma igreja/ congregação/missão em cada município brasileiro?
Se quisermos comprar este desafio, pela graça de Deus e comando do Seu
Espírito, pondo em prática 2 Cr 7.14 – Ele, “então, ouvirá dos céus” e
nos dará a vitória.
Alguns anos atrás, a Convenção de Minas, sob a liderança do Pr. Daniel
Leite e apoiado pela liderança local, lançou um plano semelhante. As igrejas
foram convocadas para um Congresso Missionário em Belo Horizonte. A
participação foi animadora. Um projeto de plantar igrejas, em cidades onde não
estávamos presentes, foi lançado.
Houve igrejas que adotaram uma, duas, três e até quatro cidades. Em
poucos anos, o número de igrejas no Estado cresceu maravilhosamente. E,
sobretudo, a presença delas em tantas cidades onde não havia nenhuma.
Uma Igreja, Congregação e/ou Missão em cada Município brasileiro seria
um projeto assombroso, por demais grande, dirão alguns. “Grande e extensa é
a Obra”; maior, entretanto, é o SENHOR dela.
Nesta virada de quarta década, temos igrejas em todos os Estados. Em
números “aproximados”, conforme dados que nos chegaram, estamos com 2.882
(Igrejas/congregações/missões - somadas). E este número, atualizado, pode ser
bem maior. E, também aproximadamente, 412.750 batistas nacionais.
Em dez anos, estes números poderão ser dobrados; se pusermos em prática
2Cr 7.14. Se isso ocorrer, um avivamento virá. E aí, até lá, poderemos plantar
uma Igreja Batista Nacional em cada Município brasileiro – uma meta grandiosa
que, sem dúvida, mesmo não alcançada totalmente, geraria bênçãos tantas outras,
inclusive mais comunhão e, consequentemente, mais unidade. Nesta próxima década
poderemos chegar a um milhão de batistas nacionais .
Princípios e Diretrizes
Os Princípios e diretrizes, que norteiam os Batistas Nacionais e sua Obra
Geral, constam em dois manuais: “Manual Básico dos Batistas Nacionais” e
“Poderes Diretivos e Representativos”. Manuais que devem estar em todas
as bibliotecas das Igrejas Batistas Nacionais. O comprometimento com o Reino de
Deus tem muito a ver com o zelo e fidelidade Tribal.
Em muitas igrejas, pessoas diversas, conhecem pouco de nossos princípios
e diretrizes. Nem sabem por que são batistas. No “Manual Básico dos Batistas
Nacionais”, o leitor vai conhecer os princípios batistas, elementos
fundamentais de nossa fé, nossa eclesiologia, pragmática, culto, usos e
costumes, sistema de ensino teológico, formação de ministros do Evangelho e
missionários, bem como, nossas organizações eclesiásticas.
Com respeito à legislação – aspecto legal: Estatutos, Regimentos
Internos, Organograma da CBN, suas Instituições, Departamentos, Juntas e
Órgãos, estão reunidos em “Poderes Diretivos e Representativos”.
As Organizações Para-Eclesiásticas
Trabalho feminino, de jovens, homens e ORMIBANS existem nos diversos segmentos
evangélicos e são importantes. O bom desempenho e vitalidade de tais
organizações refletem, de certa forma, o dinamismo e operosidade convencional e
das próprias igrejas.
Entre nós, batistas nacionais, a mais atuante, ao longo da história da
CBN, tem sido a UEFBN – União Evangelizadora Feminina Batista Nacional. Em
momentos diversos demonstrou brilhantismo, realizando grandes e excelentes
congressos de caráter inspirativo e evangelístico. Nesses grandes momentos,
brilharam as estrelas de Joselina Nascimento, Miriam Amorim Araújo, Laura
Carneiro Guerra, Neide Aires Diniz, Élia Tognini, Maria Inês, dentre outras.
A organização dos homens batistas nacionais, entretanto, ainda não se
despertou para realizar a obra que dela se espera – congressos e atividades
outras à altura de sua potencialidade. Portanto, está devendo.
E a organização dos jovens? Tem realizado congressos e bons; todavia,
ainda aquém de suas possibilidades. Acreditamos e muito no trabalho jovem.
Certamente, o CONJUBAN estará nos preparando surpresas agradáveis para um
futuro próximo. Competência e entusiasmo não faltam aos jovens.
Obra Missionária
O espírito missionário é evidência de vida despertada espiritualmente. O
coração abrasado palpita, manifesta-se em palavras e atos, torna-se luz do
mundo. Por onde passa, espalha a semente, preocupa-se com o seu germinar, o seu
crescer e frutificar. Foi assim nas primeiras décadas de “Renovação”.
Era o fenômeno pós-Pentecoste se repetindo.
O fervor evangelístico foi a razão primeira do grandioso crescimento da
Obra de Renovação. Uma igreja avivada é uma igreja missionária. Já
nos primeiros anos de caminhada, via-se, a CBN, em dificuldade, em face de
pessoas várias desejando partir para os campos missionários. E não foram
pequenas as aflições dos pastores Ilton Quadros Cordeiro, Rosivaldo Araújo e
Gerson Vilas Boas. Aflições, porque a Jovem CBN, ainda não tinha condições,
mormente financeiras, de assumir tantos nobres e justos compromissos.
Limitou-se, por alguns anos, a reconhecer e apoiar, com alguma ajuda
financeira, missionários que, espontaneamente, partiam para lugares diversos do
País. Alguns com recursos próprios, não dependendo da Convenção. E as sementes
lançadas por onde passaram, ao longo dos anos, foram brotando e crescendo
viçosas. Hoje, são igrejas que se tornaram mães de outras; já possuindo netas e
bisnetas; e, às centenas, estão espalhadas por este Brasil a fora, e algumas
por partes outras do Mundo.
Dentre outros que, espontaneamente, fizeram missões, alargando as
fronteiras de Renovação e deixaram rastros luminosos de suas passagens, vamos
lembrar os nomes de alguns:
Pr. Oséas Barbosa Lima e sua esposa Estelina Ataíde Lima – fizeram
missões e plantaram igrejas: Rio G. Do Norte, Maranhão, Piauí e lugares outros
da Amazônia. Ambos professores, formados em direito e Ele, também, em
filosofia.
Daniel Leite Fonseca – norte de Minas, onde plantou algumas igrejas e
deixou as bases de outras que vieram a se organizar. Uma delas – a Igreja
Batista na fazenda Santo Antônio, hoje um povoado, então pastoreada também por
ele, tornou-se mãe de 5 igrejas e avó de outras.
Darci Guilherme Reis – presença constante em momentos importantes,
lugares e funções diversas da Obra Batista Nacional; e, da mesma forma,
Rosivaldo Araújo, Elias Brito Sobrinho, Gerson Vilas Boas, Jonas Neves, Ronald
Carvalho, cujas presenças e atuação, principalmente na ALBAMA, marcaram
indelevelmente a obra de missões nacionais da CBN.
E para não ser longo, passamos a mencionar nomes que, também, brilharam
e alguns ainda brilham na constelação da Obra Missionária Batista Nacional:
Ageu Silva Bandeira, Jaconias Lisboa, Arnoldo Alves Rodrigues, Luis
Gonzaga Sobrinho, Marivaldo França, Paulo Roberto, Isaías Gomes, Élio Lemos,
Leonardo de Jesus, Pastores Batalha e Euzimar – de Manaus, Sebastião Santana,
Gidalfo Figueira, Sinval Figueira, Joel Ferreira, Antônio Acácio de Moraes. Bem
como as nossas queridas missionárias, Iracema Ferreira - Povo Apalai (Pará),
Josinete O. Barbosa - Povo Apalai, Vera Lúcia Rocha - Amazonas e Moçambique,
Janúsia Cardoso de Souza - Amazonas e Moçambique, dentre outras.
ALBAMA
Tocado pelo Espírito, o Pastor Rosivaldo Araújo deixou o Recife, onde
realizava grande e importante obra: Sec. Executivo da Conv. Batista Missionária
do Nordeste, Reitoria do STEN, programa radiofônico de grande alcance no
Nordeste, pastorado da Igreja Batista Largo da Paz e compromissos regionais
diversos outros. E, guiado pelo Espírito, chegou à Capital do Pará com sua
esposa e filhos.
Ali chegando, assume o pastorado da jovem Igreja Batista Missionária da
Amazônia, única Igreja Renovada em toda a região do Pará e Maranhão; e que fora
organizada seis meses antes pelo Pr. Elias Brito Sobrinho, de Brasília.
Aquela jovem e ainda pequena igreja, mas arrojada e visionária, recebia
naquele momento, o líder adequado e seu primeiro pastor. E que não chegou ali
por acaso. Já o aguardavam irmãos não menos
visionários e empreendedores como os irmãos Figueira.
Logo, abriu o programa “O Alvorecer da Esperança” na Rádio Clube do
Pará, com audiência também no Maranhão.
E, com aquela igreja que crescia rapidamente e saltitava de
contentamento no expandir o Reino de Deus na Amazônia, Rosivaldo rompia
fronteiras, alargando as tendas de renovação pelas distantes povoações
amazônicas: Paragominas, Vila Rondom, São Luís e cidades do Pará e Maranhão.
E mais uma vez, aparece o dinâmico e atento pastor Darcy Guilherme Reis,
sua esposa Normândia e filhos. Em Belém, assume a capelania do Exército, “através
da qual, realizou um importante trabalho de visitação à muitas cidades e
vilarejos do interior da Amazônia”, diz o Pr. Rosivaldo. Além do mais,
tornou-se colaborador eficiente e dedicado, como sempre o foi, no pastorado
daquela operosa Igreja.
Para o Maranhão, fora o brilhante casal Oséas Barbosa Lima e Estelina
Ataíde Lima, onde abriram um trabalho de Renovação e o filiaram à Igreja
Batista Missionária da Amazônia. Relata o Pr. Rosivaldo:
“Sentimos que já
era tempo de visitar também o Maranhão, onde se encontrava o pastor Oséas
Barbosa Lima e sua esposa Estelina; ambos advogados e educadores, que haviam
aberto um colégio no bairro Anil.
O Pr. Oséas resolveu,
então, abrir um pequeno trabalho de Renovação Espiritual que se filiou à nossa
Igreja em Belém. Procuramos dar todo apoio ao Pr. Oséas, visitando-o sempre, e
organizando caravanas de irmãos que, vez por outra, vinham conosco para ajudar
no novo trabalho; até que um dia, decidimos, junto com o Pr. Oséas, realizar um
Encontro de Renovação Espiritual em São Luís.
Vieram pessoas de
João Pessoa na Paraíba, trazidas pela profa. Lídia, pessoas de Fortaleza,
lideradas por D. Ariudes e alguns irmãos do interior compareceram. Foi um mini
encontro; mas, a maior caravana foi da nossa Igreja em Belém. Assim, os nossos
laços de cooperação foram se acentuando e esse trabalho floresceu sob a
liderança do Pr. Oséas e sua esposa. Hoje, o Maranhão está cheio de igrejas da
CBN.”
Ainda com a palavra, o Pastor Rosivaldo:
“Certa feita,
fomos convidados pelo Major da Aeronáutica – Marivaldo França, para visitar sua
pequena congregação começada em sua casa em Manaus. Manaus, a essa altura, já
possuía várias igrejas batistas em Renovação Espiritual – trabalho pioneiro do
Pastor Ageu Bandeira.
Falamos em algumas
dessas igrejas e conhecemos vários pastores e obreiros de nossa denominação que
militavam, também no interior do Amazonas. Entre eles: Paulo Roberto – de
Itaquatiara, Isaías Gomes, Élio Lemos, Leonardo de Jesus, missionários Alcides,
Joaquim e outros”.
Com esses pastores e levado por eles, Rosivaldo visitou: Itaquatiara —
boa cidade daquela vasta região; depois, de lancha pelo Rio Amazonas chegaram a
Urucurituba, onde numa tarde, nas águas barrentas do Amazonas, batizou umas 15
pessoas, cuja platéia, além dos irmãos da redondeza que compareceram, um
semicírculo de barcos que, ao passar, foram se formando – uma cena
inesquecível.
De volta a Belém, ao narrar, na Igreja, a viagem e os fatos ocorridos, e
ainda da “disposição daqueles obreiros, que ali trabalhavam sem nenhum
salário”, estava presente a Dona Elita Figueira que morava em Vitória da
Conquista. Algum tempo depois, o Pr. Rosivaldo recebeu dela expressiva
importância destinada àqueles obreiros.
E foi, a partir da disposição de ofertar daquela irmã, que Rosivaldo
sentiu que poderíamos fazer mais. Em Manaus, onde se encontraram, num culto de
gratidão a Deus e entrega aos obreiros aquela oferta, diz Rosivaldo: Ali,
juntos, enquanto orávamos a Deus, senti o desejo de fazer-lhes uma proposta:
criarmos uma entidade que pudesse divulgar pelo Brasil a situação da
evangelização na Amazônia e seus desafios; pois pensava comigo mesmo, se a irmã
Elita se dispôs a contribuir, porque ouviu um relato dos fatos que
presenciamos, outros também, se ouvissem, contribuiriam.
Então, naquela mesma reunião, marcamos um encontro para Belém, dentro de
50 dias. Os obreiros do interior disseram que seria muito difícil e
dispendioso, eles irem a Belém que ficava a 2.000 Km de distância; então, lhes
prometi: “Eu não tenho como pagar a passagem de todos vocês; mas, prometo
uma coisa, aos que chegarem lá, daremos as passagens de volta (barco ou navio)”.
E, naquele mesmo dia, escolhemos o nome – “Aliança Batista
Missionária da Amazônia” e voltamos para Belém, a fim de preparar o projeto
e a grande festa do seu lançamento, bem como a hospedagem dos obreiros. Quando
apresentamos o projeto à Igreja Batista Missionária da Amazônia, todos o
aprovaram de bom grado e com muito entusiasmo.
A ALBAMA Passa a Ser Uma Realidade
Em 26 de julho de 1976, estávamos realizando a primeira assembleia da
Aliança Batista Missionária da Amazônia – ALBAMA, no templo da Igreja Batista
Missionária da Amazônia. Convidamos para ser o orador da cerimônia o Pr . Ageu
Bandeira, pioneiro do Movimento Batista de Renovação Espiritual em Manaus.
Estavam presentes, também, a Profa. Lídia Almeida do Betel Brasileiro,
nossa companheira de lutas, o Darcy Guilherme Reis, Paulo Roberto de
Itaquatiara, Pr. Batalha de Manaus, Pr . Euzimar também de Manaus, Pr. Marivaldo
França, Oséas Barbosa Lima do Maranhão e os demais obreiros do interior do
Amazonas; entre eles, Élio Lemos e Isaías Gomes.
Foi uma noite memorável, tanto a família Figueira como a família Toledo,
estavam lá em peso e todos os demais irmãos da Igreja e de outras igrejas
evangélicas. Terminamos aquele primeiro congresso cantando — “Obra Santa,
ninguém detém”. E a oferta levantada durante o canto de “Obra Santa”,
foi alcançada e, ainda, sobrou recursos para pagarmos as passagens de todos os
obreiros que vieram pela fé a Belém.
Segundo o Pr. Rosivaldo, a ALBAMA foi criada principalmente para apoiar
os obreiros que militavam no interior da Amazônia; sobretudo, financeiramente.
Mas também, recursos outros de que precisavam como: motores para canoas, pequenas
embarcações, material de pesca etc. Nunca foi propósito da ALBAMA substituir
uma convenção, diz ele, mas ajudá-la na manutenção e aumento dos obreiros.
Seria sempre uma forma de motivar e levantar recursos para as próprias
convenções futuras que fatalmente seriam criadas.
A ALBAMA caiu na graça dos batistas nacionais. Teve colaboradores
diversos de Norte a Sul, inclusive de outras denominações. Foram secretários
executivos da ALBAMA, depois de Rosivaldo: José Carlos Pezotti, Gidalfo
Figueira, Jaconias Lisboa, Jonas Neves e Ronald Carvalho.
A ALBAMA durou 10 anos, foi incorporada à CBN e, depois, extinta, com a
criação das convenções estaduais na Amazônia, que foram se formando
paulatinamente. Tinha sede em Belém, mas jurisdição em toda a Amazônia legal,
abrangendo o Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas – Estados e Territórios do Norte.
Convenções que foram surgindo a partir da administração Jonas Neves. E, assim,
foi acontecendo – Secretários da ALBAMA e lideranças da região, em sintonia com
a CBN, foram criando as convenções; inicialmente, em blocos de Estados vizinhos
e que, posteriormente, foram se desdobrando: CIBAN-NORTE, CIBAN-MAPI, CIBAN-PI,
CBN-MA etc.
Alguns pastores e líderes se destacaram na formação destas convenções
estaduais: Ananias, Ronald Carvalho, Pedro Tavares, Francisco Moraes, Mário
Batista, Antônio Pereira, José Nilton, Sílvio Antônio, José Reinaldo, José Luís
e outros.
JAMI – Junta Administrativa de Missões
A missão da JAMI é a missão primeira da Igreja. Ela é o braço estendido
da Igreja no semear a Palavra pelos confins da terra. É a própria Igreja
fazendo missões através dela. Não veio para substituir a Igreja, mas como meio
da Igreja ir e chegar aonde não pode chegar e ir.
Ela “é a Junta de Missões da CBN, fundada em janeiro de 1995.
Organização religiosa, missionária, filantrópica, sem fins lucrativos, com sede
em Belo Horizonte-MG. Sua finalidade é coordenar, administrar, promover e
apoiar a visão missionária das Igrejas Batistas Nacionais na evangelização –
sobretudo transcultural, tendo em vista a expansão do Reino de Deus.”
É importante que as lideranças das igrejas tomem conhecimento desta
matéria. As Igrejas Batistas Nacionais precisam conhecer mais sobre a nossa
Obra Missionária. Basta contar a história do que está sendo feito, para que o
Espírito toque nos corações. Como tocou no coração da irmã Elita Figueira, ao
ouvir do Pr. Rosivaldo, a narração da viagem ao interiorão da Amazônia, e
constatação da vida de sacrifício e muito amor à Obra daqueles obreiros
denodados.
JAPER – Junta Administrativa de Publicações e Educação Religiosa
Esta e as demais Juntas foram criadas pela CBN, em janeiro de 1995. E
para a estruturação delas, foram nomeadas comissões, cujos relatórios foram
apreciados e aprovados pelo CONPLEX.
Coube a mim, autor destas páginas, dar início às atividades da JAPER.
Optamos, com aprovação do Conselho, iniciar pela literatura destinada à Escola
Bíblica. E, na qualidade de idealizador do projeto da LERBAN, foi-me confiada
sua direção.
Ao longo de 7 anos, ficaram prontos os seriados planejados, com a
cooperação de alguns pastores na elaboração das lições das revistas de adultos,
discipulado e adolescentes, com destaque para João Leão, Enéas Tognini e Paulo
Oliveira. E a preciosa ajuda das dedicadas irmãs Elizabeth de Paula, Alexandra
Guerra, Dulcinéia Campos e Ida Márcia Leite Mesquita, na criação de toda a
literatura para adolescentes e crianças, e a literatura para células, naquele
tumultuado eclodir do movimento. A todos, nesta oportunidade que me resta, mais
uma vez, a minha profunda gratidão; que, certamente, é de todos os Batistas
Nacionais.
Além destes seriados, nestes 8 anos, sob a direção deste autor – janeiro
de 1995 a maio de 2002, foram lançadas outras revistas diversas e vários
livros. Ao todo, somando os manuais de cada revista dos seriados para
crianças,chegamos ao total de 142 publicações.
A LERBAN surgiu para produzir uma literatura que atendesse às
necessidades das igrejas, mormente, da Escola Bíblica. Uma literatura que, ao
longo do tempo, fosse crescendo e se aperfeiçoando; enriquecendo-se de novos
conteúdos, de novas opções de estudos da Palavra de Deus. Um, dois e até três
seriados de métodos diferenciados, como opções de escolha. E, nessa direção,
caminhávamos.
Porém, após a mudança de diretoria, e ao cientificar-se de que a
situação da LERBAN não ia bem, a diretoria da CBN interferiu, afastando o seu
dirigente e passando à Secretaria Geral a direção dela. Providências drásticas
foram tomadas, em razão do que se constatou: dívida alta, pagamentos atrasados
na praça e dos próprios funcionários, estoque zerado de vários títulos etc.
etc. Daí, a paralização de suas atividades por algum tempo, a fim de recuperá-la;
e, posteriormente, sua transferência para a sede da CBN em Brasília.
Hoje, com nova direção e em plenas condições de cumprir o seu importante
papel.
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