A intercessão poderosa


E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito. (1 João 5.14, 15)

Introdução:

A palavra de Deus nos traz muitos ensinos sobre oração. Alguns deles são:
  • A oração do justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16)
  • Devemos orar sem cessar, nos ensina o apóstolo Paulo (1 Ts 5.17)
  • Jesus dizia aos seus discípulos que deveriam insistir em oração (Lc 11.9-13). 
Na passagem que lemos, o apóstolo João nos comunica mais uma importante informação sobre a oração. Vejamos o que João diz aos seus ouvintes; um povo que estava sendo atacado por muitos ensinamentos heréticos propagados por homens que haviam se infiltrado na igreja. 

Desenvolvimento:

a) A oração deve ser realizada com confiança.  
A ideia que João busca comunicar aos seus ouvintes é que a oração deve ser realizada com confiança, com fé. E qual é a razão para isso? Simples: 
  •  A vida do justo é uma vida de fé (Rm 1.16-17)
  • Tudo que não provem da fé é pecado (Rm 14.23)
  • Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6)
b) O objeto de nossa fé
O Brasil é um país muito crédulo. Por essa bandas se confia em muitas coisas. Óleo ungido, água benta, rosa de saron, sal grosso, fogueira santa, padroeira, santo protetor, anjo da guarda e muito mais. 

A palavra de João caminham na direção contrária desse estado de coisas. Para o apóstolo do amor a nossa fé tem um único objeto: Cristo. Ele é o fundamento de nossa confiança ou, como escreveu o escritor da carta aos Hebreu, o autor e sustentador de nossa fé (Hb 12.2). 

Aquele que hora, portanto, não tem uma fé apoia em objetos sagrados ou em santos da igreja, mas naquele que é a razão de ser de nossa fé, Jesus Cristo. 

c) A oração e a vontade de Deus.       
 Qual o alvo ou objetivo de nossa oração? Existem crentes que acreditam que a oração tem como meta levar o único Deus que existe se submeter as suas exigências. Não há nada mais antibíblico do que isso, como se pode ver nos textos em destaque: 
  • Tiago nos ensina que muitos não recebem de Deus o que pedem em oração porque pedem mal (Tg 4.2, 3)
  • Jesus nos ensina a orar buscando a vontade de Deus, não a nossa (Mt 6. 9, 10)
  • Os ímpios não andam nem buscam a vontade de Deus (Ef 2.1-3)
Seguindo esse mesmo ensino o apóstolo João também deixa claro o objetivo da oração: se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. 

Conclusão: 
  • Deus sempre vai estabelecer a sua vontade (Jó 42.1, 2)
  • Devemos orar para que a vontade de Deus se estabeleça, tanto na terra quanto no céu. 
  • Como nem sempre buscamos em oração a vontade de Deus para as nossas vidas, precisamos da ação do Espírito Santo (Rm 8.26). 
Pr Hebert Borges 

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